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Forró na Terceira Idade: Qualidade de vida por meio da dança

Eduardo Almeida

O médico geriatra Claudio Pinheiro sinaliza alguns motivos cruciais para o envelhecimento da população mais idosa no Ceará e Brasil. Segundo ele, esses motivos são a maior educação das pessoas sobre prevenção aos fatores de risco para surgimento das doenças crônico degenerativas, acesso a serviços de saúde, avanço na capacidade de diagnóstico e tratamento de doenças crônicas.

Toda essa consciência de prevenção adquirida pelos idosos não foi acompanhada pelos serviços básicos de saúde, pois o número de geriatras e gerontólogos ainda é pequeno, assim como o de serviços especializados também, destaca Claudio Pinheiro.

 

Sobre qualidade de vida, ele indica alguns cuidados que devem ser seguidos à risca pela população acima de 60 anos. Os principais, segundo o geriatra, são: alimentação balanceada e sem excessos, evitar obesidade, visita periódica ao médico para avaliação dos fatores de risco e claro, prática de atividade física regular.

 

Como há o limitador de movimentos nessa faixa etária da população, ele explica que sempre o melhor exercício é aquele realizado de forma regular. O ideal é combinar exercícios aeróbicos (caminhada, natação, corrida, dança e hidroginástica) com exercícios de ganho de massa muscular (academia ou pilates). Mas cada pessoa é única e as características individuais e o gosto pessoal determinam qual melhor atividade deve ser praticada.

 

Como geriatra, sinaliza para alguns pacientes a dança como atividade física, pois ela, como trabalho lúdico, por si só, já auxilia no combate ao stress. Além de trabalhar a criatividade, a dança é exercício aeróbico, de forca muscular e que melhora a coordenação motora, a autoestima, diminui a incidência de depressão e ansiedade, proporciona elasticidade, agilidade e reflexo. Ou seja: a dança é sempre um ótimo exercício.

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